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COM O CÉU

residência artística realizada pelo programa Artista na Escola Plano Nacional das Artes (PNA)​​

 

Dois artistas-educadores atravessam uma escola durante uma semana em residência artística: Entre ouvir os desejos dos corpos que ali vivem, propor mudanças de rota, convidar práticas de corpo, som e movimento, mergulhar por dentro de curiosidades partilhadas e encontrar com narrativas plurais que contam-nos sobre o mundo, a existência e o vivermos juntos em comunidade.

A partir do texto do filósofo indígena David Kopenawa: “A Queda do Céu”, convidamos práticas artísticas de estar Com o Céu.


O céu enquanto aquele sítio misterioso. Uns poucos lá chegaram com seus foguetões. Outros tantos sonham em lá ter e tocar em outros planetas, enquanto alguns de nós ficam a contemplar os seus espetáculos diários.

 

Será que sempre temos céu para olhar? Existem histórias de povos de muitos lugares do mundo, que reúnem-se de tempos em tempos, para levantar o céu quando sentem que está a cair. E se pudéssemos tocar o céu com nossos corpos?

 

A cada dia vamos criar juntas e juntos histórias e estratégias que nos permitem crescermos juntos, criar comunidade e quem sabe suspender o céu.

Um mergulho profundo e transformador por dentro de uma escola. Vivemos a escola durante a semana inteira em residência artística pelo convite e lado a lado de Ricardo Guerreiro Campos e da Academia de Música e Belas Artes Luisa Todi pelo programa Artista na Escola do Plano Nacional das Artes.

Passamos por todas as turmas de creche, jardim de infância e 1º ciclo. Estivemos com as professoras e professores a partilhar nossas práticas e estudos, a trocar sonhos e angústias. No mergulho, por vezes duro, exaustivo e desafiante que é viver a escola por completo (quem vive sabe bem), fomos descobrindo a continuidade em ouvir-nos a nós próprios com muito rigor enquanto escutamos cada pessoa que cruzou o caminho. Literalmente, olhos nos olhos e sorrisos com sorrisos, a prática do artista na escola "para nada" (não estamos num processo de criação específico, não estávamos buscando inspirações para nossas criações - é o continuar da investigação cotidiana do nosso fazer artístico e educacional), deixou-nos pistas sobre os conteúdos de fundo daquilo que vamos sendo: atravessadores de brechas. Espacinhos entre as durezas. espaços que se abrem no encontro de quem deseja continuar a ouvir o estarmos vivos e podermos ser quem vamos sendo... Dia a dia. A escola pode ser espaço de esperança, alegria, amor, criação e respeito. É exigente e rigoroso seguir amando a escola e a educação. Seguimos.

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