

in do ~ histórias com o céu às costas
PARA TODOS OS PÚBLICOS - PESSOAS DE 0 AOS 100 ANOS
in do é um quarteto para três corpos-bola e um corpo humano. É uma dança-viagem que conversa com o vento, com a inclinação da rua, com o coração de quem passa ou vem ao encontro. Pessoas de muitas idades juntas. Pelo caminho aparecem fios que tecem histórias, fios que destapam mistérios escondidos e esquecidos e guardados em cantos e brechas. in.do faz-se dança indo, confiando que o mundo e os mundos querem existir dançando entre a terra e o céu.
Agora que o mundo acabou, podemos dançar-brincar?

FICHA ARTÍSTICA
Criação e interpretação: Clara Bevilaqua
Acompanhamento artístico: Sofia Neuparth e c.e.m centro em movimento
Criação sonora, mediação de público e cenografia: Gui Calegari
Voz: Pedro Domingos
Sopros: Diogo Picão
Pós produção de áudio, mixagem e masterização: Raul Misturada
Estúdio de gravação: Cobogó Ateliê de Arte
Documentação escrita acompanhada: Ana Estevens
Produção: Lysandra Domingues | Baileia
Documentação fotográfica: Raquel Pimentel e Camila Soares
Vídeo: Pedro Ivo
Co-produção: VIDE - Festival de Artes pela rua, Pé de pano - Projetos Culturais, CCC Caldas da Rainha, Conservatório de Música de Sintra
Apoio à residência artística: c.e.m centro em movimento e Largo Residências
Apoio a criação: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
in do nasce da investigação da Baileia sobre o encontro e a busca por brechas que abrem espaço para o brincar, estar e dançar com pessoas de muitas idades. Surge na Rua da Prata, em Lisboa – que passou um ano fechada ao trânsito de carros.
Correr, caminhar, saltar, deitar e rolar no asfalto. Descansar e contemplar o céu. Dançar, cantar, desenhar, ler e pensar. Corpos pequenos e grandes investigando práticas de estar com a rua. Ali, encontramos e criamos uma "brecha lúdica". A rua foi vivida, e das bocas pequenas emergiu um grito de descoberta enquanto corriam: "A rua é nossa!". Um espaço onde o divertimento existiu, resistiu e se renovou, habitado por pessoas de diferentes idades. Um espaço de prazer.
Com o fim das obras, o trânsito voltou ao normal. Mas, naquele momento, o impossível se tornou possível, e vivemos a abertura repentina de uma brecha.
Por entre compressões daquilo que vamos chamando mundo, como quem encontra o possível por entre os impossíveis, vamos conhecendo, escutando e valorizando as histórias e narrativas contadas pelas crianças para, talvez, compreender-nos enquanto sociedade. Neste sentido, podemos deixar que as brechas sejam transformadas em portais sensíveis para mergulhos profundos na construção de comunidade.
![]() | ![]() | ![]() | ![]() |
---|---|---|---|
![]() | ![]() |
